Em uma demonstração de solidariedade às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, os sanitaristas mirins da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária do Estado) contribuíram como voluntários no trabalho de envio das doações realizado pelo CTG (Centro de Tradições Gaúchas).
O Projeto Sanitarista Mirim é fruto de uma parceria do governo do Estado com a deputada estadual Ângela Águida Portela e tem a finalidade de proporcionar que alunos de escolas do município de Boa Vista se tornem agentes multiplicadores de educação sanitária.
A participação deles, que ocorreu na tarde dessa quinta-feira (09), na sede do CTG, foi na separação de itens que seriam levados para carregar as carretas, que estão sendo abastecidas de doações de água, alimentos, produtos de higiene pessoal, rações para pets e vestimentas.
Já foi enviada uma carreta para o Rio Grande do Sul, segundo os organizadores da ação humanitária. A previsão é que ela chegue no fim do mês, numa viagem que dura cerca de 15 dias, percorrendo uma distância de 9864 km.
A iniciativa de envolver os sanitaristas mirins, conforme ressaltado pelo presidente da Aderr, Marcelo Parisi, visa promover a solidariedade como forma de ação humanitária, buscando aliviar o sofrimento causado pela tragédia que ocorre no Rio Grande do Sul, decorrente das fortes chuvas que atingiram o Estado.
“Neste momento, é preciso unir esforços e estender as mãos, pois muitas pessoas necessitam do apoio por meio das doações para diminuir o impacto das perdas causadas pelas enchentes. A solidariedade gera mais solidariedade, e a participação dos sanitaristas mirins é fundamental para a formação deles como cidadãos solidários.”
Enchente no Rio Grande do Sul
As chuvas do início de maio trouxeram grandes problemas para o Rio Grande do Sul. Segundo dados da Defesa Civil, divulgados na última segunda-feira (06), mais de 200 mil pessoas estão fora de suas casas – 153,8 mil estão desalojadas e outras 47,6 mil estão em abrigos públicos; 134 estão desaparecidas e mais de 100 morreram em decorrência da tragédia, já considerada a maior vivida pelo Estado. Ao todo, mais de 1 milhão foram afetados.