Com fofura e determinação, 200 animais participaram da 2ª edição da Corridinha Pet

Um dos principais objetivos é gerar integração entre as famílias com animais de estimação, colecionando momentos que ficarão para toda vida
Foto: Ascom/Prefeitura de Boa Vista

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Da: Ascom/Prefeitura de Boa Vista

Vento na “cara” e a língua para fora. Na Corrida 9 de Julho também tem espaço para o “melhor amigo do homem”. Com 200 animais inscritos, a largada da 2ª edição da Corridinha Pet aconteceu nesta segunda-feira, 8, no gramado da Pista de Atletismo da Vila Olímpica Roberto Marinho. Para participar, os corredores de quatro patas precisavam estar com as vacinas em dia e usar guia.

  

“A Corridinha Pet foi uma demanda da população e a Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura) atendeu. Ano passado, tivemos 150 inscritos e, com certeza, o número de inscrições vai continuar aumentando a cada edição. A ideia é integrar os ‘pais de pet’ e os próprios animais nesse evento tão grande que é o aniversário de Boa Vista”, disse o superintendente de Esporte, Gledson Sousa.

Sorte de quem adotar uma “atleta canina”

Os voluntários de uma Organização Não Governamental (ONG) para cachorros em Boa Vista reuniram oito animais para a corridinha. Uma das escolhidas este ano foi a Jennefer, uma cachorrinha de 5 anos, Sem Raça Definida (SRD). Ela foi resgatada após ser vítima de atropelamento e perder os movimentos das patas traseiras (paraplegia). Hoje, é cuidada pela ONG, mas ainda espera encontrar sua “Família Para Sempre”.

“Participamos da corridinha ano passado com um dos cães da ONG foi muito emocionante, então nos organizamos para trazer mais animais este ano. A Jennefer está conosco há quatro anos. Ela foi adotada, porém, devolvida. Os cuidados de cães com deficiência são mais especializados e demandam muita atenção. Para não ficarem tristes, aproveitamos as oportunidades de atividades lúdicas com eles”, disse a voluntária Lohana Nascimento.

Diversão para toda a família: A líder da “Gangue dos Pinschers”

Caju Ina Catarina é o nome dela. A cadela de 1 ano e quatro meses é uma combinação entre a raça Pug e outra desconhecida. A mistura no sangue da pequena foi a causa para ela ser abandonada pelos antigos tutores, mas foi salva por Gessyca Vitória, uma barista de 26 anos. Elétrica e mimada, a tutora afirma que Caju gosta de brincar com os amigos Thiaguinho, Lua e Luna, três cachorrinhos da raça Pinscher. Todos participaram da corrida.

“Vim com a minha sogra, cunhada e amiga. Cada uma ficou responsável por guiar um pet. Eles praticamente moram juntos e aprontam muito. A Caju está sempre à frente das brincadeiras, ela começa e vai todo mundo junto. Isso causa um trabalho bem grande, mas o importante é a alegria deles. Chamamos os quatro de Gangue dos Pinschers. Treinamos para eles fazerem bonito hoje e deu certo. Se divertiram bastante”, disse Gessyca.

Essa curtição é o objetivo principal da Corridinha Pet, gerar integração entre as famílias com animais de estimação. Todos se divertem e colecionam lindas histórias para contar aos amigos e demais familiares.