O trabalho de Iara Calheiros destaca como modelo de comunicação contemporâneo, baseado em plataformas digitais e redes sociais que facilita a disseminação de informações falsas. Em um contexto onde notícias podem ser compartilhadas instantaneamente para milhões de pessoas, a veracidade da informação torna-se um desafio. A autora argumenta que essa dinâmica tem impactos negativos profundos, não apenas nas relações sociais e familiares, mas também na própria democracia.
“É fundamental compreender como a desinformação afeta o processo eleitoral e quais medidas podem ser implementadas para mitigar esses efeitos. A Justiça Eleitoral tem um papel crucial na garantia de eleições justas e transparentes, e meu artigo visa contribuir para esse debate“, afirmou a autora.
Esse trabalho contou com a orientação da Servidora do TRE/RJ e Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP) Professora Mestre Anna Paula Oliveira Mendes, que desempenhou um papel essencial no desenvolvimento do artigo.
“A orientação da professora Anna Paula foi crucial para a elaboração deste estudo. Sua experiência e conhecimentos profundos na área de direito eleitoral e comunicação foram indispensáveis para a construção de um trabalho consistente e relevante“, destacou Iara Calheiros.
O artigo explora ainda o papel da Justiça Eleitoral no combate à desinformação. A autora argumenta que, além de regulamentar e fiscalizar o processo eleitoral, é necessário que haja uma atuação proativa na educação da população sobre os riscos e as consequências das Fake News. Segundo Iara, a conscientização e a educação midiática são ferramentas essenciais para fortalecer a democracia e proteger os cidadãos da manipulação informacional.
A epidemia das Fake News é um fenômeno global que requer atenção e ação coordenada de diversas instituições. O artigo de Iara Calheiros oferece uma análise detalhada e bem fundamentada desse problema, propondo soluções práticas e reflexivas para enfrentá-lo. Sua publicação na Revista Populus não só amplia a discussão sobre o tema, como também enriquece o debate jurídico e social em torno da desinformação.