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2º ENCONTRO INOVA AMAZÔNIA: Prepara participantes para defender Pitch | ASN Roraima

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Cerca de 30 ideias participam desta edição que encerra no início de 2024.

O módulo Ideação do Inova Amazônia, caminha para o momento de preparação da defesa do negócio inovador montando ao longo deste ciclo. Para isso, este segundo encontro serviu para os participantes serem orientados das técnicas, tempo e preparo para o Pitch, curta apresentação da ideia. Os consultores, Jorge Lino, Gabriel Hartz e Mariana Meira foram os facilitadores da programação, nesta quinta-feira (14).

As cerca de 30 ideias submetidas nesta edição, são acompanhadas individualmente e online, e os Encontros servem para estreitar os relacionamentos e gerar conexão e networking entre os participantes e consultores. Todo o ciclo dura em média quatro meses. O Inova é gerido pela UGIMS (Unidade de Gestão de Inovação, Mercado e Serviços).

A ideia é trabalhar esses participantes para desenvolverem suas soluções inovadoras, ganhar corpo e ir para o mercado. Um dos papeis do Sebrae é justamente fomentar o empreendedorismo, então a gente vem com essa estratégia muito forte que é pra estimular negócios inovadores. E esses programas são essenciais principalmente para os estudantes participarem desse processo de submersão e gerar negócios de impacto salientou a gerente da Unidade, Gabrielle Ribeiro.

A Nilma Araújo, por exemplo, foi uma estudante que participou da edição passada do Inova Amazônia e viu sua pesquisa se transforma em um negócio e alcançar o primeiro lugar. A Biotech Mudas, utiliza a biotecnologia pra produzir mudas, micropropagadas com alta qualidade genética e fitossanitária. Na ocasião, ela compartilhou a sua jornada, para mostrar as perspectivas de futuro para os aspirantes.

O primeiro edital do Inova Amazônia foi onde a gente começou a sair da academia e ver esse mercado. Com esse fomento de negócios da bioeconomia vimos que era possível abrir esse empreendimento. Saímos da faculdade sem experiência de gestão, de negócio, de identificar a persona, o público-alvo, e isso foi fundamental para conseguirmos sair do sonho e efetivar uma empresa, hoje estamos atuando, compartilhou Nilma.

Nilma Araújo, estudante que participou da edição passada do Inova Amazônia.

Em busca desse objetivo, Vera Brandão, desenvolveu uma ideia sustentável e inovadora, uma jujuba produzida a partir da polpa do cupuaçu, direto da comunidade indígena Kauwê, em Pacaraima. Ao apresentar ao mercado, viu que era possível empreender com seu projeto, antes mesmo do Inova terminar, as expectativas são muito positivas.

Adaptamos a receita para a nossa realidade, pois não temos energia elétrica para armazenar. Como comunidade é aberta ao turismo passei a oferecer aos turistas, e quando vimos a nossa ideia, a ‘Jujubinha’ já estava fazendo o maior sucesso. Começamos no Inova achando que era uma coisa pequena, mas temos crescido, acrescentado os aprendizados na nossa vida, e vimos os horizontes e a nossa mente abrir, contou Vera.

Empreendedora Vera Brandão.

Entre as atividades da programação, estava uma dinâmica realizada para estimular os grupos a treinarem o Pitch e aprenderem a usar o tempo e criatividade a seu favor na hora de apresentarem seus negócios.

Alguns critérios de avaliação foram repassados para aprimoramento das ideias nessa fase final, entre elas estão: escalabilidade, modelo de negócios, potencial de impacto social ambiental, engajamento, equipe empreendedora e grau de inovação para a Bioeconomia.

Em janeiro, será realizado o 3º Encontro destinado a apresentação do modelo de negócio desenvolvido que concorrerá ao pódio. O 1º lugar leva para casa, a premiação de R$ 30 mil reais, enquanto o 2º e 3º, recebem a quantia de R$ 20 mil e R$ 10 mil, respectivamente. O Inova é uma realização do Sebrae/RR, com execução da Semente Negócio, empresa que busca fomentar um empreendedorismo sustentável e inovador no país.

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